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Sofrimento duplo

As tabelas da primeira divisão e da terceira reservaram o sábado para as duas torcidas mais castigadas do Rio de Janeiro. É sofrimento duplo. O Botafogo, que está fazendo o caminho em direção aonde se encontra o Fluminense, enfrenta o Coritiba. O Fluminense, que quer fazer o caminho de volta em direção ao Botafogo, enfrenta o Anapolina. Na primeira e na terceira, o mesmo drama.

Não há nada mais parecido com o Fluminense de ontem, o que ainda estava na primeira divisão, do que o Botafogo de hoje, a caminho da segunda. São de apenas 9 por cento as chances do Botafogo de continuar na primeira divisão, segundo cálculos e estatísticas dos especialistas da Universidade de São Paulo.

Não faltaram avisos, em forma de críticas, da imprensa à diretoria do Botafogo sobre a fragilidade do time, enquanto ele ainda estava por cima ou pensava que estava.Tal como aconteceu com o Fluminense, as críticas foram tomadas como má-vontade, ou até como injúrias, por dirigentes e torcedores que põem a paixão acima da razão. Em torcedores, é compreensível. Em dirigentes, não.

Agora o Botafogo passa pelo mesmo tormento do Fluminense e tem que conquistar 21 pontos dos 27 que vai disputar, o que não é brincadeira. E tem que começar pelos três pontos de hoje, na casa do Coritiba.


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O Fluminense está animado com o encaminhamento da proposta de parceria com o Bank of America, o mesmo do Vasco, que espera fechar até dezembro.

Acreditem ou não: os dirigentes falam numa quantia próxima de 80 milhões de dólares, quer dizer, próxima da quantia que o Flamengo espera receber da ISL na primeira divisão.

E mais: esperam que essa quantia suba se o time também subir de divisão no fim do ano. Será?

E se continuar na terceira? Eis a questão. Tem que melhorar o time. O clube quer dar mais qualidade ao meio de campo com a presença do desajuizado Válber. Parreira convidou Válber para sua própria casa, onde tiveram uma conversa particular, e depois disse ao vice-presidente de futebol, Francisco Horta, que a conversa foi boa.

Daí que o Fluminense contratou Válber: R$ 120 mil por três meses de contrato - R$ 40 mil por mês, o que não é pouco.


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O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva, Sérgio Zveiter, tomou medidas imprescindíveis para evitar o que ele mesmo chamou de banalização da violência no futebol. Puniu o dirigente e os jogadores que tinha de punir, interditou os estádios que tinha de interditar. Resta saber se as punições vingarão na prática.

E esperar o que vai acontecer com o Corinthias e o Pacaembu, depois que um torcedor entrou em campo com grande tranqüilidade para chutar a bola e, de tabela, chutar também um jogador do Vasco, Ramon.


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Boas lembranças na convocação de Wanderley Luxemburgo: Felipe e Sávio. Lembranças de quem gosta de futebol.

É boa também a ausência de Flávio Conceição, que vai cedendo lugar a gente melhor no meio de campo.

Só não é a boa a posição cativa que Emerson parece ter conquistado no meio de campo. É de quem gosta de futebol americano.

 

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