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HISTÓRIA DAS EQUIPES MASCULINAS |
AZES DO BOLICHE
(texto
extraído do site oficial da Seção do Boliche - 1998)
Fundada em 28 de junho de 1965 por Sérgio Russo, Ruy Rodrigues de Campos, Ubirajara Petroni, Oswaldo Rodrigues de Campos, Georg Willy Von Zimmermann, Benedito Antunes de Campos, Alvaro de Paula Campos, Claudio Bock, Antonio Annunziato (Totó), Silvio Grasso, Antonio Salgado, Ney Debatin, Waldemar Debatin, Herck, Kiefer, Vizani e Honorino Gasparini. Equipe históricamente composta por membros da diretoria do Esporte Clube Pinheiros, campeã 13 vezes e vice campeã 10 vezes, conseguiu o fato inédito de ser vencedora do campeonatão masculino por 9 anos consecutivos, de 1981 até 1989. Detentora do Troféu Pinheiros em 5 oportunidades.
CAÇADORES
(texto
extraído de folheto comemorativo dos 60 anos dos Caçadores - 1995)
Caçadores - 60 anos de Boliche
Um velho grupo cada vez mais jovem!
Afinal, por que "Caçadores"? Vamos explicar. Numa época,
há cerca de meio século, quando as equipes de Boliche
começaram a se organizar, a maior parte delas adotou
nomes de bichos valentes e manhosos: eram só "Leões", "Lobos",
"Cobras" e assim por diante. Em vista disso, batizamos a nossa
equipe de "Caçadores" e passamos a caçar todos eles.
Mas isso foi bastante tempo depois do início das reuniões de
alguns jovens do Germânia, na cancha existente na sede da Rua
Dom José de Barros, originando-se ali a equipe dos
Caçadores
.
Essas reuniões começaram, aliás, por uma razão muito menos nobre
do que realmente jogar Boliche: simplesmente beber chope!
Conta-nos o grande amigo Gabriel Pereira (ele mesmo, o Gabi
do Tênis) - que julgamos ser o único remanescente da fundação -
que alguns alemães sempre deixavam boa quantidade de "líquido"
num barril que patrocinavam e a turminha esperta aproveitava a
deixa ... Atualmente, os mais antigos jogadores, ainda em atividade, são o
Piero Niccheri e o Henri Funke que já completaram 47 anos de turma. Depois
disso, temos um grupo de veteranos que vieram juntar-se à equipe em antigas e
variadas épocas, como o Ari Bianchi, o Vicente Gonçalves e o Silvio Pires, que
persistem até hoje.
O início do Boliche na sede de campo (naquela época) da Rua Tucumã
deu-se numa simpática construção de madeira que só tinha duas canchas, um
bar e um terraço. Localizava-se, praticamente, no mesmo local de hoje,
dando fundos para a antiga "garage" de barcos existente naquela época. A
entrada era uma pequena porta de madeira que dava diretamente para a rua
Tucumã, ainda de terra, onde não havia portaria alguma. Também,
naquela época, atravessar o Clube "por dentro" era uma temeridade:
havia um verdadeiro matagal! Os pinos eram colocados nas marcas
por alguns garotos (como os "pegadores" do Tênis) e as bolas eram
todas de madeira com apenas dois furos. Quanta saudade! Naquela
velha cancha disputamos partidas memoráveis. Inclusive,
mantínhamos intercâmbio com equipes de fora, como a do clube
"Vila Mariana" e a do "Telefônica". Retribuíamos as visitas e, assim,
por diversas vezes fomos jogar nas canchas existentes no subsolo
do prédio da Cia. Telefônica, na Rua Sete de Abril, em pleno centro
da cidade! Talvez porque no começo o Boliche era considerado
mais um esporte do que uma atividade social como hoje, havia algo
que praticamente sumiu: disciplina.
Não poderíamos deixar de citar aqui nosso velho companheiro,
já falecido, o Remond Mattar (mais conhecido como Remo) que
estabeleceu um regulamento rígido, punindo as faltas, os atrasos
nos horários dos jogos e treinos e, até, as jogadas malfeitas. O Remo
mantinha uma estatística indicando as jogadas preferidas de cada
elemento da equipe pela qual se orientava no mando das partidas!
Episódios pitorescos tivemos diversos. Vale relembrar, entretanto,
dois deles que marcaram época.
Certa vez, num jogo oficial, os Caçadores iam ser
desclassificados por não terem o número mínimo de jogadores a
colocar na cancha, de acordo com o regulamento. Como a secretaria
ainda estava aberta, inscrevemos na hora um espectador que nunca
tinha pegado numa bola. Cada vez que o rapaz entrava na cancha
todo mundo morria de rir, mas mesmo assim ganhamos a partida!
De outra feita, os dois últimos jogadores dos Papões e dos
Caçadores entraram na cancha com os primeiros liderando por 26
garrafas e já festejando mais um campeonato. O jogador Papão errou
três bolas num único pino. O Caçador fez três noves e virou a partida
com 27 pontos, ganhando o campeonato! Por amizade ao Papão e modéstia do
Caçador, deixamos de mencionar os seus nomes ...
Uma grande curiosidade dos Caçadores prende-se ao seu peculiar grito
de guerra, o famoso "Aine fligt". Quem criou essa extravagância foi a dupla
Alberto Caruso e Helios Santos, ambos muito gozadores, que resolveram fazer
algo ligado à tradição germânica do Clube e acabaram produzindo o seguinte:
Aine fligt zugte voigt (bis) Stassh uhne (bis) Caçadores !!! " O pessoal adotou e,
tempos mais tarde, recebemos a visita de um grupo bolicheiro de Santa Catarina
que elogiou muito nosso grito de guerra achando-o muito "interrrresante e
patrrrrriótico" ...
Finalmente, não poderíamos deixar de falar das Festas do
Boliche que, modéstia à parte, foram criadas em nosso meio por
um jogador nosso, o Vicente Gonçalves, quando era Diretor Social
do Pinheiros. Foi nessa qualidade, mas também como bolicheiro
entusiasmado que, em 1962, deu início a esta festa anual de
congraçamento dos bolicheiros, com fantasias e tudo, como se
conserva até hoje.
Os Caçadores têm 60 anos e se orgulham muito disso, mas, da
mesma maneira, apresentam hoje uma das mais jovens equipes de
Boliche pela filosofia de renovação constante do seu quadro. E,
graças a isso, são hoje Bicampeões do Clube e aspirantes ao Tri.
Dão, assim, uma demonstração inequívoca de que diversas gerações
podem conviver harmoniosamente no mais puro sentimento de
companheirismo, esportivo e social, enaltecendo as cores do nosso
querido Esporte Clube Pinheiros.
(texto extraído do site oficial da Seção do Boliche - 1998)
Uma das mais antigas equipes do nosso Boliche, fundada em 1º de Abril de 1935, por Américo Teixeira, Nicolino Spina, Oswaldo Bianchi, Antonio Tognoli, Sylvio Cauduro e Sebastião Lopes, em uma época onde as equipes eram conhecidas apenas pelo dia da semana em que jogavam, no caso específico, Sexta-Feira. Em 1960, comandados por Remond Mattar, integraram o grupo das equipes dos diversos dias da semana que instituíram o 1º Campeonato Interno de Boliche do Esporte Clube Pinheiros, culminando com uma festa de congraçamento para a premiação dos vencedores, nossa atual Festa do Boliche. Nos tempos atuais, mesclaram a experiência dos mais velhos com a força da juventude, tornando a equipe quase imbatível, como mostram os resultados dos campeonatos dos últimos anos.
(texto (aparentemente escrito em 1973) extraído do Jornal Pinheiros Sociedade & Esporte - novembro/1996)
Você é capaz de traduzir o hino de guerra dos Caçadores? Experimente: "Aine Flik Zungs Woit/Stach Un Stach Un".
Se conseguir, você é gênio, pois os integrantes da equipe garantem que ele é absolutamente intraduzível, embora vários alemães tenham entendido o contrário, instituindo junto aos Caçadores em saber o que significam essas palavras.
Uma das mais antigas equipes do Clube, os Caçadores foram fundados em 1933 por um grupo de alemães, reforçada por muitos jogadores de descendência portuguesa. Jogavam na cidade, às segundas-feiras. Os jogos só não eram praticados quando a ocupação do salão era para festas e banquetes.
O seu regulamento era muito severo, copiado do regulamento da equipe dos Veteranos impresso em alemão, em livretos. Mais tarde, à época da reforma estatutária em 1960, a equipe modificou o regulamento que continuou severo, porém enquadrado nos estatutos do Clube.
O regulamento exigia que a equipe tivesse, no mínimo, 90% de jogadores casados. Essa exigência passou, posteriormente, para 100% o que é mantido até hoje. Para ingressar, o jogador necessita fazer estágio de 30 a 60 dias e, passado esse tempo, há necessidade de votação unânime. Basta um voto contra e a pessoa não será incluída. Essa exigência visa evitar a formação de grupos dentro da equipe.
A equipe levantou 8 campeonatos gerais masculinos, 4 vice-campeonatos, 3 terceiros lugares, 5 torneios relâmpagos, 1 troféu "Guerra", classificou cinco jogadores como campeões individuais, tendo na maioria das vezes incluído de 3 a 4 jogadores entre os 7 melhores do clube. O atual presidente da equipe, Remond Mattar, é hoje o elemento que pratica o boliche no clube há mais tempo sem interrupção.
Seguindo uma tradição, os Caçadores realizam um jantar oficial no mês de dezembro, no qual há troca de presentes, uns sérios, outros de gozação. As esposas dos bolicheiros também são presenteadas.
(texto extraído da revista oficial do Pinheiros - agosto/2001)
A equipe mais antiga do Pinheiros, os Caçadores, iniciou suas atividades em 1935 e, até hoje, mantém sua tradição de vitórias e de dinamismo.
Afinal, por que Caçadores?
Há mais de meio século, quando as equipes de Boliche começaram a se
organizar, a maior parte delas adotou o nome de bichos valentes e
manhosos: eram, os Leões, os Lobos e as Cobras. Em vista disso, batizaram
a equipe de Caçadores.
Isso foi muito tempo depois do
início dos encontros de alguns jovens do Germânia, na cancha da sede da
Rua Dom José de Barros.
As reuniões começaram por uma razão bem menos nobre do que jogar
Boliche: simplesmente beber chope!
O início do Boliche, na antiga Sede de Campo da Rua Tucumã, deu-se numa construção de madeira que tinha duas canchas, bar e terraço. Localizava-se no mesmo lugar de hoje, dando fundos para a extinta garagem de barcos. A entrada era uma pequena porta de madeira com acesso para a Rua Tucumã, ainda de terra, na qual não havia portaria. Uma curiosidade dos Caçadores é o seu grito de guerra, o famoso "Air Flight".
(texto extraído da revista oficial do Pinheiros - maio/2025)
Equipe pinheirense comemora 90 anos
Uma das mais antigas equipes de Boliche do Clube está completando noventa anos. A Turma da Sexta-Feira foi fundada em 1° de abril de 1935, por Américo Teixeira, Nicolino Spina, Oswaldo Bianchi, Antonio Tognoli, Sylvio Cauduro e Sebastião Lopes. Nos anos 1950, quando foram realizados os primeiros campeonatos oficiais, a diretoria solicitou às turmas dos diversos dias da semana que adotassem nomes que facilitassem suas identificações. Os adversários passaram a escolher nomes como Feras, Lobos, Leopardos e Panteras, levando esse time a adotar o nome de Caçadores. Essa equipe venceu o primeiro Campeonatão oficial (1959), é a atual campeã (2024) e ao todo levantou mais de 20 títulos, incluindo nove consecutivos, de 1993 a 2001. Uma curiosidade dos Caçadores é seu famoso grito de guerra "Ein Frick unkest back". Este ano, para celebrar seu 90º aniversário, quase um século de existência, foi realizado um evento.
O começo de tudo
O Boliche começou a ser praticado no Brasil a partir de 1892 por um grupo de jogadores, em sua maioria alemães, que se reunia em um salão no Largo do Paissandu. O grupo cresceu e o jogo passou a ocorrer também no Lira e no Rutli, outros salões da época. No Germânia, era praticado na Dom José de Barros, no formato alemão (com 9 pinos), e os pioneiros em sua prática eram os integrantes da equipe dos veteranos, também conhecida como Furacão. Outras equipes da época foram os Tigres (depois renomeada para Lobos), formada em 1928, os Caçadores e os Fuzileiros, além de times femininos e mistos. Dessas equipes pioneiras, a dos Caçadores é a única ainda em atividade e está pleiteando junto ao Guiness Book o reconhecimento como a equipe de boliche em atividade mais antiga do planeta.
Em 1951, as equipes passaram a jogar nas antigas canchas da sede atual e naquela década passou a ser realizado, por sugestão de membros dos Caçadores, um almoço anual de confraternização que, ao longo dos anos cresceu e acabou se transformando na famosa Festa do Boliche. Em 1964, a construção de novas canchas estimulou o aparecimento de outras turmas de Boliche, cujo auge se deu após 1979, com a inauguração do CCR que, não por acaso, é até hoje referido por muitos como "prédio do boliche".
CAIÇARAS
(texto extraído do jornal "Notícias da Região de Pinheiros" de novembro de 2014)
Foi acompanhando suas esposas (das Pagãs) aos jantares do boliche, que vários sócios do Pinheiros decidiram, eles também formar uma equipe. Num jantar em 65 debateram o assunto e surgira, os Caiçaras.
Entre os fundadores encontravam-se alguns dos atuais jogadores. Entre eles: William Homssi, Mario Avancici, Fred Hering, Hermenegildo Grassi e outros que já saíram, como Alberto Botton.
O título de que mais se orgulham é o de campeões do Torneio Relâmpago de 1967. Décio Ayres, no campeonato individual, conseguiu o terceiro lugar em 1969.
Atribuem a sua escassez de títulos às constantes mudanças na equipe. A admissão na equipe é coisa simples, nunca houve rejeição.
Foram campeões do Torneio Quadrangular em 1980, sendo que no mesmo ano ficaram em quarto lugar no campeonatão do Clube.
Desde a fundação até 1969 as reuniões da equipe eram nas casas dos componentes com jantares, danças e piadas. Foram campeões do Torneio Quadrangular em 1980, sendo que no mesmo ano ficaram em quarto lugar no campeonatão do Clube.
COBRAS
(texto, aparentemente escrito em 1973,
extraído do jornal "Túnel do Tempo" de outubro de 2013)
Fundada em 25 de agosto de 1962, a equipe dos Cobras já conseguiu um bicampeonato, ao levantar o título em 1964 e 1965, voltaram a ser campeões em 1968, pela diferença de uma garrafa.
No campeonato individual, já colocaram alguns de seus jogadores, entre eles Quintana, Rubens e Luiz Sigolo.
Os Cobras acham que sua equipe já atravessou melhores fases no aspecto técnico.
Fundada em 25 de Agosto de 1962 por Cid Costacurta, Clóvis F. Wey, Luiz J. C. Sigolo , Rubens de Freitas, Sergio Luiz Sodré, Sergio Russo, Antonio F. Salgado Netto e Juarez Rufino Freire entre outros. Formada por um grupo de amigos cujas esposas em sua maioria jogavam na equipe das Feiticeiras. Foi a primeira equipe a adotar a utilização de uniforme e flâmula com logotipo. Logo no primeiro ano de fundação tornou-se campeã, quebrando uma longa série dos Caçadores.
DOMADORES
(texto
extraído do site oficial da Seção do Boliche - 1998)
Fundada em 08 de Agosto de 1979 por Milton Morato Castro, logo após a inauguração do prédio do CCR. Seu primeiro presidente foi Frederico Marchesano (Fred).
LEÕES
(texto, aparentemente escrito em 1973,
extraído do jornal "Túnel do Tempo" de outubro de 2013)
Em 1946, um grupo de pessoas passou a reunir-se na sede do Clube, no centro da cidade, para jogar boliche. Em 1951, do grupo destacaram-se alguns elementos que formaram uma outra equipe, nascendo os Leões. Nessa época, os jogos já eram realizados na sede do campo.
Os Leões já conquistaram cinco vice-campeonatos em 1953, 60, 61, 62 e 68. A equipe esta sempre completa, não se registrando falta de jogadores. Seu presidente é Vicente Caselli Carvalho.
Fundada em 21 de Novembro de 1961 por Honorino Gasparini, Mario Altamiro Guimarães, Artur Garrido, Jose Reines, Nicola Raimundo, Vicente Caseli, William Scott, Leonidas Gonçalves, Silvio Pires, Sebastião Lopes, Silvio Passarelli, Frederico Marquesano, Jose B. Leite, Jose Carlos Fernandes. O primeiro presidente da equipe, Sr Honorino Gasparini, foi posteriormente presidente do ECP.
(texto extraído da revista oficial do Pinheiros - maio/2003)
Leões, a equipe que preserva a origem alemã
Fundada oficialmente dia
21 de novembro de 1961, a equipe, anteriormente já conhecida como a Turma de
Boliche da Terça-feira à Noite. Chegou a jogar na seção da Rua Dom José
de Barros. Entre seus fundadores, há ilustres pinheirenses: Sergio Lemmi,
Honorino Gasparini, Silvio Passarelli, Vicente Caseli, Eugênio
Lanczarics, Willian Scott, Artur Garrido, Frederico Marchezano e Fulvio Del
Picchia, entre outros.
É a única equipe que possui grito de guerra em alemão, preservando a origem
do Boliche.
LOBOS
(texto, aparentemente escrito em 1973,
extraído do jornal "Túnel do Tempo" de outubro de 2013)
A equipe dos Lobos é a mais antiga do Clube. Foi fundada em 1928, com a denominação de Tigres. Permaneceu com este nome até 1952, quando houve a mudança para Lobos.
Até 1951, eles jogavam na sede da rua D. José de Barros, às quintas-feiras. Nesse ano, passaram para a sede atual, conservando o mesmo dia.
Equipe tradicional, mais pelo espírito recreativo do que propriamente de competição. Para ser admitido na turma, não é necessário ser bom bolicheiro: exige-se apenas que o pretendente tenha mais de 40 anos, espírito esportivo e goste de beber e comer. Seu grito de guerra diz: "Chope, chope, chope! Vinho, vinho, vinho!". As quintas-feiras, bebem um vinho próprio, vinho de Furqueta, Rio Grande do Sul, o "Quinta dos Lobos".
Se não fazem muita força para conquistar títulos, os Lobos gostam de atrapalhar equipes que estão se esforçando para fazer boa figura. Sua
maior satisfaçao é derrubar um dos líderes, coisa que conseguem quase todos os anos.
Fundada em 7 de setembro de 1926, com o nome de Tigres, a equipe mudou seu nome para LOBOS, em 1951.
Tradicional, os Lobos sempre mantiveram o espírito social por meio de festas constantes. O lado competitivo é até secundário, mas os seus integrantes sempre participam com esportividade e têm, em seu cartel, vitórias memoráveis, que complicam os que buscam o título máximo. Ser LOBO não significa, necessariamente, ser bom bolicheiro, mas ser apreciador de boas comidas e bebidas, haja vista seu grito de guerra: CHOPE, CHOPE, CHOPE, VINHO, VINHO, VINHO. Seu dia de treino sempre foi a quinta-feira, regado por um vinho especial do Rio Grande do Sul: "QUINTA DOS LOBOS".
NEM TE LIGO
(texto extraído da
revista oficial do Pinheiros - julho/2003)
Seus componentes buscam a alegria de jogar
A equipe, montada
em 2002 pelos homens da Strike, foi reforçada com alguns amigos e pais.
Buscando as vitórias e a alegria de jogar, a equipe nasceu campeã, pois
no primeiro ano de existência venceu com todos os méritos, o
Campeonatão, categoria masculina. Seus componentes prometem muito empenho
para conquistar o bicampeonato neste ano, lembrando que o importante no
Boliche é a amizade, a união, o comando, a técnica e o controle
emocional.
NO STRESS
(texto extraído da
revista oficial do Pinheiros - julho/2003)
Boliche para quem gosta de boliche
Fundada em 1º de
julho de 2002, a equipe concretizou um antigo desejo da ala masculina dos
Destemidos. A intenção foi possibilitar uma participação mais afetiva
no Boliche, sem o nervosismo e a ansiedade dos jogos da equipe mista.
O grupo que o convívio dos anos transformou em uma grande família,
juntou-se a irmãos mais afastados e formou a equipe No Stress,
conseguindo, já no primeiro ano de participação no campeonato, um
honroso quarto lugar.
PAPÕES
(texto, aparentemente escrito em 1973,
extraído do jornal "Túnel do Tempo" de outubro de 2013)
Quando os Papões, em 19 de dezembro de 1964, fundaram sua turma e escolheram esse nome, poderiam parecer pretensiosos. Mas, os acontecimentos posteriores vieram provar que realmente eles possuíam condições de "papar" muitos títulos.
É só olhar a relação: campeões do Clube em 1966 e 67, vices em 69, 70, 71 e 72, terceiros em 68; campeões do torneio de aniversário do Clube em 66, 68, 69, 70 e 71. E ainda acabaram ficando definitivamente com o Troféu "Honorino Gasparini", pois venceram a competição três vezes seguidas: 67, 68 e 69.
Tem mais: recorde absoluto oficial de 7 jogadores em uma partida de 27 de agosto de 67, com 373 garrafas; recorde oficial absoluto de 14 jogadores em 2 partidas, em 12 de outubro de 67, com 695 garrafas.
A equipe, formada inicialmente com 20
jogadores, novos e vindos de outras equipes, não tem sofrido
muitas alterações. A esse fator, atribuem grande parte do
êxito alcançado.
Os Papões tiveram os seguintes presidentes: Thomaz Antonio de Mase (64/65), Fabio Della Nina (65/66), Hugo Ulbrich Jr. (66/67), Nicolino Carpinelli (67/68), Raphael Falcone (68/69). Atualmente se encontra no cargo o sr. Fabio Della Nina, reeleito desde 1969.
Na Festa do Boliche, os Papões gostam sempre de apresentar novidades: já desfilaram fantasiados de "Campeões Ensacados", todos eles metidos em sacos de estopa, e já apareceram como padres.
É preciso dizer ainda que no campeonato individual tiveram o Sr. Thomaz de Mase por dois anos na primeira colocação, e que Fabio Della Nina já ficou entre os 7 primeiros. Sempre colocam 7 entre os 10 primeiros.
PESCADORES
(texto, aparentemente escrito em 1973,
extraído do jornal "Túnel do Tempo" de outubro de 2013)
Em 1969, um grupo de associados do Pinheiros decidiu formar uma nova equipe de boliche. Quatro dos mais entusiasmados eram amantes da pesca: Milton Rolfsen, Pedro Gereto, Henrique Marques de Carvalho e Geraldo Rocha Melo. Liderados por este último, decidiram dar o nome de Pescadores à nova turma.
Até agora, os Pescadores não têm se destacado nos campeonatos, mas afirmam que estão se preparando para fazer boa figura em 1973.
Fundada em 06 de Agosto de 1968, por amantes da pesca, Milton Rolfsen, Pedro Gereto, Henrique Marques de Carvalho e Geraldo Rocha Melo.
TITÃS
(texto, aparentemente escrito em 1973,
extraído do jornal "Túnel do Tempo" de outubro de 2013)
Fundada em 1965, tendo como presidente Raymundo Grasso, a turma dos Titas foi reorganizada em 1968. Passou então a ser dirigida por Leopoldo Gelber. Seu presidente atual é Mauro Garcia. Em 1973 foi eleito Carlos Campos.
Os Titãs ainda não conquistaram nenhum título, mas acham que o de sempenho da equipe tende a melhorar. No campeonato de 70, foram os 'lanterninhas". Neste, já pularam para o antepenúltimo lugar. Num dos torneios relampagos, uma de suas turmas chegou ate as semifinais.
Este ano procederam a alterações em seu regulamento, colocando maior ênfase no aspecto disciplinar. Agora o jogador que faltar aos treinos por 4 vezes consecutivas ou 8 alternadas, será eliminado.
Criaram, também, a categoria de simpatizantes. Estes pagam mensalidades da mesma forma que os efetivos, mas não tem a obrigatoriedade de comparecer aos treinos. E só jogam se a equipe não estiver completa. Com a nova categoria, esperam contar sempre com um número mínimo de jogadores.
Os Titãs formam uma turma unida, com excelente relacionamento entre todos os seus membros. Julgam bom o seu nível disciplinar.
A equipe foi fundada no restaurante do Boliche sob égide dos Titãs, figuras mitológicas. Sagraram- se pela primeira vez campeões do torneio Prata em 1986.
(texto extraído da revista oficial do Pinheiros - abril/2002)
Fundada em 1965, a equipe foi reorganizada em 1968. Até 1975, os
Titãs não haviam conquistado nenhum título, tendo sido lanterninhas em 1970.
Sendo uma equipe otimista, considerava que o desempenho iria melhorar, tanto que conseguiu no ano seguinte um feito: ficou no antepenúltimo lugar.
"Vamos em frente! Chegaremos lá", diziam os sempre animados bolicheiros.
A amizade entre os jogadores era tão grande que criaram até a categoria de Simpatizantes. Pagavam a
mensalidade para usufruir momentos agradáveis, sem a obrigação de jogar, sendo chamados apenas na ausência de
jogadores para completar equipes.
A perseverança levou os Titãs a ser campeões da Masculina B, nos anos de 76, 77, 84, 86 e 91, e
vice, em 2000.
Seu grito continua soando nos campeonatos: TA, TE, TI, TANS, na certeza de conquistar novos títulos.